Assista ao Comentário do Prisco desta sexta (13)
O fim da reeleição está tramitando no Senado e é muito aguardada pela população. A proposta agrada os apoiadores de Lula e de Bolsonaro, que dividem a opinião que vai contra a reeleição de cargos executivos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Genial/Quaest, 56% dos eleitores brasileiros defendem o fim da reeleição para cargos executivos. Entre os apoiadores de Lula, 56% querem a derrubada. Entre bolsonaristas, 59%.
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A PEC que tramita no Senado ainda estende o fim da reeleição para todos os cargos e institui uma eleição unificada, com escolha de presidente, goveradores, senadores, deputados e vereadores, realizadas de cinco em cinco anos. A ideia é que a primeira nesse formato ocorra em 2039.
Para isso, o calendário precisará ser ajustado. Presidente, deputados e governadores podem se reeleger até as eleições de 2034. Os vencedores deste pleito terão um mandato de cinco anos, finalizado em 2039, sem direito à reeleição. Prefeitos e vereadores só poderão se reeleger até 2034. Em 2028, terão mandato de seis anos e de cinco em 2034.
No Senado, será da seguinte forma:
- Senadores – 1/3 seguirá com o mandato até 2030 – eleitos em 2022
- 2/3 serão eleitos em 2026 e seguirão com o mandato até 2034
- Nas eleições de 2030, com renovação de 1/3, os eleitos terão mandato até 2039 (9 anos)
- Em 2034, com renovação de 2/3, os eleitos terão mandato de só 5 anos, terminando em 2039
Veja

Público comparece em massa para votação polêmica na UFSC
Em pauta, a possível mudança no nome do campus Trindade
Aconteceu na tarde desta sexta-feira (13), no auditório da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), uma votação para mudar o nome do campus principal da instituição, batizado com o nome do fundador e primeiro reitor, João David Ferreira Lima. A troca é uma das 12 recomendações da Comissão Memória e Verdade da UFSC para reparar os danos causados pela Ditadura Militar, que governou o país por 21 anos, entre 1964 e 1985.