Cesta básica de Florianópolis passa dos R$ 800 e é a mais cara entre as capitais brasileiras

Das 17 capitais pesquisadas, 16 registraram aumento no valor da cesta básica
Cesta básicaCesta básica mais cara do Brasil (Foto: Banco de Imagens)
Florianópolis é a capital com a cesta básica mais cara entre as capitais brasileiras, segundo a pesquisa mensal divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), relativa ao mês de janeiro. Conforme o levantamento, o custo dos alimentos básicos na capital catarinense no primeiro mês do ano foi de R$ 800,31, representando um aumento de 5,51% em relação ao mesmo mês no ano anterior.
Em janeiro de 2024, o produto com maior oscilação de preço foi a batata, que sofreu um aumento de 74,19% em Florianópolis. O custo do quilo do feijão preto subiu 8,63%, o arroz aumentou 7,46% e o tomate 8,31%. O leite teve uma alta de 1,34% e o óleo de 4,18%.
Além de Florianópolis, outras 16 capitais brasileiras sofreram aumento na cesta básica. Depois da capital catarinense, a cidade que mais percebeu o aumento foi São Paulo (R$ 793,39), seguida por Rio de Janeiro (R$ 791,77) e Porto Alegre (R$ 791,16).
Apenas uma das 17 capitais pesquisadas registrou queda: em Fortaleza, o valor da cesta foi de R$ 618,32, um recuo de 1,91%.
Salário mínimo em relação à cesta básica
Com base no valor da cesta básica de Florianópolis, o Dieese estima quanto deveria ser o salário mínimo suficiente para suprir as necessidades básicas. “Em janeiro de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.723,41, ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.412”, diz o relatório.
Ainda segundo o levantamento, em janeiro de 2024, mesmo com o aumento de 6,97% no salário mínimo, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 106 horas e 30 minutos.
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