Poesia de 1884: “Segredo”

Não te lembras? escuta … eu vou contar-te agora Um segredinho só .., não tenha tanto medo: As palpebras abria a purpurina aurora … A brisa soluçava e … então … lá no vargedo.

Não te lembras mulher ? … teu rosto endureceu! … Que sentes dentro em ti ? .. que tens ? .. .fala … não tremo. Juraste-me … não foi ? … e … após jurei se teu, Mas … olha, inda do peito eu sinto-te no extremo.

Fitaste-me a sorrir-teu peito palpitava … Chamaste -me poeta eu tremulo parei …

E fui Junto a teus pés em febre eu me escaldava…

Mulher! eu tremo agora – as flore não achei… Procura -as? em vão! o amor nos contemplava … O mais … perdão mulher, .. contar-te eu já nem sei…

Autor: A , FIGUEREDO

Publicado no Abolicionista. Desterro 14 de dezembro de 1884

Acervo da Biblioteca Pública de Santa Catarina

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