Poema 6: MATEUS, VINTE E SETE

Ricardo Oliveira

A partir do Evangelho de Mateus, capítulo vinte e sete, foi-lhes contado a respeito da relíquia. O encantamento, era óbvio, fazendo suas faces brilharem, a alegria tocar em seus interiores. Já não teriam volta, o que estava decidido, estava feito!

Ainda faltava expor detalhes,

A respeito de toda missão,

A qual se colocariam,

Em marcha e solidão.

Pois, juntos estariam,

Só com os pensamentos,

Contudo, a fé os acompanhariam,

Em jornada e veneração.

A única coisa que se sabia,

Era ser a madrugada fria,

Onde todos dormiam,

A relíquia, então, desaparecia!

A partir de Mateus, vinte e sete,

Escutaram os leais servidores,

Esperando obter a visão,

Com tanta riqueza de cores.

Perguntavam-se desde sempre,

Qual tesouro o Sepulcro guardava,

Não sendo, em sua essência,

Ao povo amado revelado.

O clérigo começou desta forma:

Os soldados do presidente,

Conduziram Cristo à audiência,

E toda a corte, reuniram-se com ele.

Despindo-o de suas vestes,

O cobriram com uma capa escarlate,

Teceram uma coroa de espinhos,

Na cabeça o colocaram.

Em sua mão direita,

Uma cana como cetro,

Ajoelhando diante dele,

Salve, Rei dos Judeus, pronunciaram.

Esclarecidos, admiravam-se

Nem verbalizaram no momento,

O brilho nas faces reluziam,

A alegria os tocava intensamente.

PRÓXIMO POEMA: As marcas da missão, eram lugares nos braços de um sujeito cuja morte não tinham sido revelados. Os doze cavaleiros da Ordem da Cruz Templária, correriam atrás da relíquia.

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