Melanoma nodular: conheça câncer de pele grave que pode ser confundido com espinha

O melanoma nodular é um tipo de câncer de pele muito agressivo e o segundo mais comum no Brasil nesta categoria, representando até 15% dos casos. Segundo o Instituto Melanoma Brasil, mesmo em estágios iniciais, a doença tem maior tendência a crescer verticalmente e se disseminar para outros órgãos.

Melanoma é o tipo de câncer de pele mais agressivo – Foto: Pixabay

Segundo o médico Ilkka Koskivuo, o melanoma pode se manifestar como uma simples espinha, aparentemente inofensiva.

Ao contrário do melanoma comum, essa variação pode não apresentar pigmento, surgindo como uma protuberância da cor da pele ou avermelhada que, a princípio, não se assemelha a uma pinta normal.

Contudo, uma maneira de diferenciar essa anomalia de uma espinha é observar a velocidade de seu crescimento, já que ele tende a aumentar muito rápido, em tamanho e altura.

Além disso, ele tende a crescer também em profundidade, invadindo camadas mais profundas da pele. Em alguns casos, o melanoma nodular pode evoluir para um caroço que lembra um tumor.

Pessoas que tem maior propensão de desenvolver melanoma  – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Como diagnosticar o melanoma nodular a tempo

Segundo o Instituto Melanoma Brasil, pessoas de pele mais clara, com muitas manchas ou pintas, que queimam facilmente ao sol desde a infância, ou que têm histórico familiar de melanoma, possuem maior risco de desenvolver o câncer de pele.

Assim como em qualquer câncer, a detecção precoce do melanoma nodular é fundamental para um tratamento eficaz, que pode ser feito com uma cirurgia.

Desta forma, a recomendação do médico é que qualquer nova alteração na pele que mude de aparência rapidamente deve ser avaliada por um especialista.

Além disso, é fundamental ficar atento aos sinais do corpo e fazer um autoexame da pele regularmente.

Consultar um especialista quando surgirem manchas suspeitas é fundamental – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Espinhas e lesões que persistem por mais de um mês, especialmente se estiverem crescendo ou mudando de formato, destaca o especialista, merecem atenção médica.

Quem já foi diagnosticado com melanoma anteriormente também deve ficar atento, pois a doença pode reaparecer em outra área da pele.