Nayara Vit: após pedido para anular sentença, justiça do Chile proíbe acusado de deixar o país

O caso da morte da modelo Nayara Vit, que era de SC e morreu em julho de 2021 em Santiago, no Chile, ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (20). Após ser absolvido da acusação de matar a modelo, o empresário Rodrigo Del Valle Mijac foi proibido de deixar o país, por decisão Terceiro Tribunal Oral.

Nayara Vit morreu em julho de 2021

Nayara Vit estava com o empresário havia sete meses – Foto: Internet/Reprodução/ND

A decisão foi tomada após pedido do Ministério Público, que também apresentou um recurso à Suprema Corte solicitando a anulação do julgamento, que terminou no dia 25 de junho com a absolvição do empresário. Na ocasião, o Terceiro Tribunal Oral de Santiago alegou “falta de certeza” sobre a participação de Mijac na morte de Nayara Vit.

A mãe da modelo, que confirmou as informações ao portal ND Mais, afirmou acreditar na anulação do julgamento diante do recurso apresentado à Suprema Corte. “Muito confiante, e diante dessa decisão ontem, ficamos mais confiantes ainda”, afirma Eliane Marcos Vit.

Para o Ministério Público, a medida “se faz necessária para assegurar seu comparecimento [de Mijac] a um novo juízo oral”. Desta forma, o empresário está proibido de deixar o Chile.

Relembre a morte de Nayara Vit

A modelo Nayara Vit morreu no dia 7 de julho de 2021, aos 33 anos, após cair do 12º andar do prédio onde morava em Santiago. Ela estava no país há 16 anos e namorava o empresário há oito meses.

Vit ficou muito conhecida no país por participar do programa Toc Show, do canal TV+, A morte da modelo repercutiu internacionalmente e, em pouco tempo, passou a ser tratada como um possível crime.

Empresário foi preso em 2023

Desde o início, a família de Nayara discordava da versão do namorado da vítima e descartava a hipótese de um suicídio. Em abril de 2023, quase dois anos após a morte, o empresário Rodrigo del Valle Mijac foi preso.

À época, a juíza que determinou a prisão de Rodrigo afirmou que a liberdade dele seria um perigo para a sociedade. “Entendemos que o direito à vida, que é um direito reconhecido pelos tratados internacionais de Direitos Humanos […] foi transgredido para a vítima por parte do imputado”, afirmou Ximena Rivera Salinas.

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