‘Império de fast-food sem alma’: funcionário conta bastidores da gigante Starbucks e choca web

Um funcionário de longa data da Starbucks, que pediu para não ser identificado por medo de retaliação, expôs detalhes chocantes sobre a transformação da gigante do café em um “império de fast-food sem alma”.

Funcionário conta bastidores da Starbucks

Litoral Norte de SC vai ganhar primeira filial do Starbucks; veja onde – Foto: Armstrong Studios/Porto Belo Outlet Premium/Divulgação

Em depoimento ao Business Insider, o trabalhador da Starbucks na Carolina do Norte, que começou a trabalhar nos anos 2000, destacou a drástica mudança na empresa desde seus dias de ouro.

A crítica do funcionário aponta para uma série de decisões que, segundo ele, marcaram a perda do espírito original da Starbucks. A empresa, que antes era conhecida por oferecer um ótimo ambiente de trabalho e benefícios como assistência médica para funcionários de meio período, agora enfrenta desafios.

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A transformação começou a ser notada quando, em 2008, os investidores pressionaram o CEO Howard Schultz para cortar custos, incluindo uma sugestão controversa de eliminar benefícios de saúde para funcionários de meio período, que Schultz rejeitou.

“Costumava ser um ótimo lugar para trabalhar”, disse o funcionário. “As pessoas não saíam da Starbucks a menos que fossem estudantes universitários seguindo uma carreira mais alta ou se aposentassem com a empresa”.

No entanto, ele relatou que mudanças recentes, como cortes no número de funcionários e o aumento de pedidos móveis, têm sobrecarregado a equipe e prejudicado o atendimento ao cliente.

Novo modelo de trabalho no Starbucks

O ambiente de trabalho foi transformado de um “trabalho moderno e peculiar” em um “império de fast-food sem alma”, afirmou o funcionário, referindo-se às mudanças desde a saída de Schultz do cargo de CEO em 2017. Ele também criticou o atual programa de Bean Stock e a mudança no tratamento dos funcionários, que antes eram chamados de “parceiros”.

A Starbucks está passando por um momento de transição, com a recente nomeação de Brian Niccol, ex-CEO da Chipotle, como novo CEO da empresa. Analistas veem Niccol como um especialista em recuperação. No entanto, o funcionário da Starbucks expressou ceticismo quanto à capacidade de Niccol de resolver os problemas na loja onde trabalha

Em resposta às críticas, um porta-voz da Starbucks afirmou que a empresa busca feedback dos funcionários através de pesquisas e reuniões, e que os salários dos baristas variam de US$ 15,25 a US$ 26 por hora.

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