Visitar túmulos pode ser ‘perigoso’? ‘Entidades sombrias’

A tradição de visitar os túmulos de entes queridos que partiram é uma prática comum para muitas pessoas, especialmente em datas como aniversários de morte ou nascimento.

visitar túmulos de pedra lado a lado em um cemitério com grama e árvores

Você sabia que visitar túmulos pode ser prejudicial? Entenda o motivo – Foto: Freepik/Reprodução

No entanto, segundo o espiritualista Luiz Mourão, essa prática pode não ser tão benéfica quanto parece. Ele explica por que visitar túmulos pode ser perigoso e, ao invés de trazer paz e conexão, pode acabar prejudicando tanto o visitante quanto o espírito do falecido.

Por que não devemos visitar túmulos de quem partiu?

1. O corpo é apenas um veículo temporário

Mourão destaca que, ao morrer, ocorre uma ruptura entre o corpo físico e o espírito. O corpo é descartado como uma ferramenta que cumpriu sua função, enquanto o espírito segue seu caminho em direção a uma nova jornada.

Assim como descartamos roupas ou objetos velhos, o corpo físico não tem mais utilidade após a morte. Portanto, ao visitar túmulos no cemitério e se concentrar no corpo físico do falecido, estamos reforçando uma conexão que deveria ter sido rompida.

Esse tipo de reconexão não é positiva, pois impede o espírito de seguir seu curso natural.

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2. Energias negativas no cemitério

Os cemitérios são descritos como locais de lamentação e tristeza. Mourão alerta que essas emoções criam um ambiente propício para energias negativas.

Além disso, alguns rituais religiosos utilizam as energias dos cemitérios para trabalhos específicos, o que pode aumentar ainda mais a carga energética densa desses locais.

Ao visitar túmulos sem a devida proteção espiritual, as pessoas se tornam suscetíveis a absorver essas energias, que podem ter consequências negativas para sua saúde mental e espiritual.

mão sobre a areia

Visitar túmulos pode ser “perigoso” – Foto: Freepik/Divulgação/ND

3. A presença de entidades sombrias

Outra preocupação levantada por Mourão é a presença de entidades sombrias nos cemitérios. Essas entidades se alimentam de um fluido semimaterial chamado ectoplasma, produzido pelo fígado humano.

O ectoplasma é o que conecta o espírito ao corpo físico, e até mesmo após a morte, resíduos dessa substância podem permanecer no corpo por um tempo.

Ao lamentar, chorar ou sentir raiva no cemitério, estamos alimentando essas entidades sombrias com nosso ectoplasma e as energias residuais do falecido. Isso pode agravar o sofrimento tanto do visitante quanto do espírito.

4. A verdadeira conexão é espiritual

Ao contrário da crença popular, Mourão afirma que o espírito da pessoa falecida não está presente no cemitério. O corpo físico é apenas uma casca vazia, e a energia do espírito segue um caminho diferente após a morte.

Assim, buscar uma conexão com o falecido no cemitério é como tentar ligar uma televisão sem eletricidade: a força vital que animava aquele corpo já se foi.

Ele sugere que é muito mais seguro e eficaz honrar a memória do ente querido em casa ou em um local espiritual, como uma igreja, um templo ou até mesmo em momentos de reflexão e oração.

5. A vida é mais do que o corpo físico

Por fim, Mourão reforça a importância de entender que a vida não se resume ao corpo físico. O corpo é um veículo emprestado, uma ferramenta que usamos temporariamente para cumprir nossa missão na Terra.

Ao confundir o corpo com a essência verdadeira da pessoa, perdemos de vista a natureza espiritual da existência.

Em vez de sofrer no cemitério, ele recomenda que as pessoas enviem boas vibrações e gratidão ao espírito do falecido, de onde quer que estejam, sem a necessidade de se conectar com o corpo físico.

sombra de pessoa com a mão para frente em sinal de pare a silhueta é de uma mulher

Saiba porque deve evitar visitar túmulos. Foto: Freepik/Divulgação/ND

Visitar cemitérios pode parecer uma forma de manter a memória de quem se foi viva, mas, segundo Luiz Mourão, isso pode resultar em consequências espirituais indesejadas.

Em vez disso, devemos honrar nossos entes queridos de forma espiritual, emanando boas vibrações e gratidão, evitando as energias negativas e as influências sombrias presentes nesses locais.

Mourão sugere que o caminho mais seguro para se conectar com o espírito de quem partiu é por meio da prece, da paz interior e de momentos de reflexão em locais mais apropriados.

Saiba mais sobre os perigos de visitar túmulos

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