É possível ser feliz sozinho: dicas para curtir o Dia dos Solteiros

Não faz muito tempo que nossas redes sociais se encheram de publicações fofas celebrando o dia dos namorados. Às vezes, se você não tem ninguém com quem celebrar a data comemorativa, pode se sentir como um peixe fora d’ água e até um pouco deprimido, mas não se preocupe! Seu dia também existe e ele chegou.

 

Ser solteiro pode oferecer oportunidades para o crescimento pessoal, liberdade e independência. Muitas pessoas solteiras têm vidas sociais ativas, cercam-se de amigos e familiares, participam de atividades que amam e buscam conexões significativas fora de um relacionamento romântico, ou seja, conseguem de forma saudável vivenciar a socialização e os momentos sozinhas.

 

No entanto, para algumas pessoas, o estado de solteiro pode desencadear sentimentos de solidão, especialmente quando há falta de apoio emocional ou conexões significativas em suas vidas.

 

“É importante lembrar que a solidão é um sentimento que pode ser experimentado independentemente do estado civil e que é essencial entender este lugar, buscar por apoio e interações significativas promovem o bem-estar emocional, independentemente do estado de relacionamento, mas é importante reconhecer o lugar de solidão dentro de cada um”, diz Fábio Borba, psicólogo especializado em relacionamentos.

 

“A solidão ocorre quando alguém se sente desconectado ou isolado socialmente e internamente, mesmo que esteja rodeado por outras pessoas”, explica o profissional. Ele ressalta que é importante lembrar que a felicidade não é exclusivamente dependente de relacionamentos amorosos.

 

“Ela pode ser encontrada em diversas áreas da vida, como conexões familiares, amizades, realizações pessoais e autodescoberta. O autoconhecimento e a construção de uma relação saudável consigo mesmo são fundamentais para uma felicidade plena, independentemente do status de relacionamento”, ressalta.

 

De acordo com o psicólogo, para começar a abandonar a ideia de que se precisa de alguém para ser plenamente feliz, você pode adotar algumas estratégias e perspectivas psicológicas, como dedicar um tempo para se conhecer melhor, identificar suas necessidades e interesses pessoais, focar em construir conexões significativas com amigos, familiares e colegas, não somente relacionamentos amorosos e aprender a lidar com as emoções e encontrar formas saudáveis de autorregulação, não colocando a responsabilidade de sua felicidade exclusivamente em outra pessoa.

 

Lembre-se de que cada pessoa é única, e não há uma fórmula única para a felicidade. Aceitar e valorizar a si mesmo é um processo contínuo, mas com dedicação e autocompaixão, você pode construir uma vida plena e significativa, independentemente de estar em um relacionamento romântico ou não.

 

O que fazer neste Dia dos Solteiros? Fábio Borba apresenta algumas possibilidades:

 

Mime-se com autocuidado, faça um spa em casa, tome um banho relaxante, pratique meditação ou yoga, ou simplesmente desfrute de um momento de tranquilidade;

 

Realize uma atividade que ame, pode ser ler um livro, assistir a um filme, cozinhar sua comida favorita, pintar, ou qualquer hobby que traga alegria;

 

Explore a natureza, aproveite o ar livre para uma caminhada, passeio de bicicleta ou até mesmo um piquenique no parque, conectar-se com a natureza pode ser revigorante e inspirador;

 

Socialize com amigos, convide amigos solteiros para sair, fazer uma videochamada ou organizar um encontro virtual, aproveite para fortalecer laços e compartilhar momentos divertidos;

 

Tire um tempo para se desconectar das redes sociais e das comparações constantes, concentre-se em sua própria jornada e bem-estar.

 

“Por fim, se a dificuldade em aceitar viver sozinho persistir ou se tornar muito avassaladora, é válido buscar apoio profissional. Conversar com um psicólogo pode ajudar a trabalhar essas questões de forma mais profunda e construtiva. Seja solteiro e brilhe, porque a sua felicidade não depende de alguém, mas sim do amor e da confiança que você deposita em si mesmo”, finaliza Fábio.

Por Fábio Borba

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