Beach clubs em Florianópolis: vitória do atraso e do ativismo judicial

Símbolo do verão de Florianópolis, os beach clubs que colocaram a cidade no mapa do turismo internacional permanecerão nesta temporada de portas fechadas e com parte de suas estruturas demolidas.

Beach Clubs promovem turismo; a falta deles promove o retrocesso – Foto: Germano Rorato/ND

Um impasse jurídico, após dezenas de anos de disputa, mantém estas estruturas sem data para reabrir, conforme mostrou reportagem do Jornal ND, assinada por Valeska Loureiro.

A insegurança jurídica ronda os empreendimentos, já que os empresários aguardam uma decisão sobre que tamanho cada um deve ter.

A queda de braço entre o MPF (Ministério Público Federal) e os beach clubs vem de longa data.

A primeira ação foi movida por uma associação de Jurerê que queria apenas que a lei do silêncio fosse respeitada.

O MPF aproveitou a carona para questionar os danos ambientais, perseguindo seu propósito até a demolição mediante sentença do juiz Marcelo Krás Borges, reformada depois pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Florianópolis perde muito com o fechamento: empregos foram extintos, o turismo deixou de faturar e o município perdeu arrecadação em impostos.

Os prejuízos para Florianópolis, com o fechamento dos beach clubs, são incalculáveis.

Parabéns aos ativistas judiciais de plantão que conseguiram dar marcha ré no momento em que a praia de Jurerê teve a sua faixa de areia alargada, voos diários conectam a capital catarinense com vários continentes e a temporada promete atrair milhares de turistas.

Vitória do atraso.

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