De democracia a práticas medicinais: 5 animais que imitam comportamentos dos seres humanos

Assim como as pessoas, os bichos podem aprender hábitos por meio de experiências e da observação. Por isso, muitos animais que imitam comportamentos típicos dos seres humanos são avistados na natureza.

Diferentes espécies de animais imitam vários comportamentos da espécie humana – Foto: The Open University/Reprodução ND

Animais imitam hábitos humanos?

Segundo o Museu Americano de História Natural, nos Estados Unidos, em espécies relacionadas mesmo com ancestrais distantes, alguns comportamentos semelhantes podem permanecer ao longo dos anos.

Mesmo em animais que não possuem qualquer relação biológica com seres humanos, a capacidade de pensar e resolver problemas pode ser também similar devido à influência evolutiva e do habitat.

Por isso, alguns animais imitam e reproduzem comportamentos comuns para a raça humana, como falar, resolver problemas e se organizar.

 Filhotes de elefantes chupam o “dedo”

Da mesma forma que os bebês humanos, os filhotes de elefante também chupam “dedo”, ou melhor, a trompa.

Elefantes adultos também podem chupar a própria tromba.- Foto: Freepik/Reprodução ND

E não são apenas os filhotes que apresentam esse comportamento. Em  momentos de nervosismo e insegurança, elefantes adultos também podem chupar a própria tromba.

Papagaios dão nome aos filhotes

Um hábito humano é nomear bebês assim que nascem. E os papagaios parecem ter adotado esse comportamento em sua espécie também. Isso porque, semanas depois que os seus filhotes nascem, os papagaios os nomeiam.

Essas aves utilizam “pios” bem específicos para a identificação de cada uma.  – Foto: Internet/Reprodução

Neste caso, a ave  utiliza “pios” bem específicos para a i

dentificação de cada um. Assim, papagaios podem aprender os pios que são referentes aos membros da família, como pais e irmãos, e “conversarem” entre si.

Golfinhos conversam e têm empatia

O golfinho é um dos animais que imitam a espécie humana já que detêm muitas habilidades intelectuais, entre elas, a capacidade de comunicação. Estudos mostram que essa espécie utiliza um sistema complexo de cliques, linguagem corporal e até mesmo assobios para dialogarem entre si.

O golfinho é um dos animais que imitam a espécie humana, já que possuem muitas habilidades intelectuais – Foto: Reprodução/Freepik

Lori Marino, uma neuroespecialista, explica que “um golfinho sozinho não é realmente um golfinho. Ser um golfinho significa estar inserido em uma rede social complexa, ainda mais do que com os humanos.”

Golfinhos também são conhecidos por terem um espírito de grupo, pois podem demonstrar compaixão e empatia, ajudando indivíduos feridos ou angustiados em seus grupos.

Abelhas têm um sistema de trabalho e são democráticas

Entre os animais que imitam a espécie humana estão as abelhas. A espécie possui a capacidade de dividir o trabalho dentro de suas colônias, quase como uma empresa.

Cada abelha realiza seu papel na colmeia, como trabalhos externos, a defesa da colônia e a coleta de recursos, como pólen e néctar.

Entre os animais que imitam os humanos, estão as abelhas. – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

Thomas D. Seeley releva em seu livro “Democracia das Abelhas” sobre o comportamento dessa espécie. “As abelhas tomam decisões coletivamente e democraticamente, e apostam tudo em um processo que inclui descoberta coletiva de fatos, debate vigoroso e construção de consenso”, explica o escritor.

Orangotangos possuem prátic

as medicinais

Uma descoberta foi realizada por cientistas do Instituto Max Planck de Comportamento Animal, na Alemanha, mostrou que orangotangos possuem práticas de curar seus ferimentos com remédios naturais.

Por isso, o orangotango pode ser considerado um dos animais que imitam a espécie humana, por meio do raciocínio lógico medicinal.

Um orangotango, um dos animais que imitam a espécie humana, utilizou uma planta medicinal para curar o próprio ferimento. – Foto: SUAQ Foundation/Reprodução ND

Os cientistas se impressionaram ao notar que um orangotango utilizou o suco de uma erva, reconhecidamente medicinal, diretamente na ferida que tinha no rosto.