Papa Francisco recebeu a delegação da Chape e falou com dois dos jogadores sobreviventes da tragédia, Jackson Follmann e Alan Ruschel (Foto: FacebookReprodução)
O Papa Francisco teve uma conexão especial com Chapecó, especialmente após a tragédia envolvendo a Chapecoense em 2016. Ele enviou mensagens de solidariedade e orações às famílias das vítimas do acidente aéreo, demonstrando seu apoio e compaixão. Além disso, Chapecó decretou luto oficial de três dias após sua morte, e uma missa especial foi realizada na Catedral Santo Antônio para homenageá-lo. A relação entre o Papa e a Chapecoense foi marcada por gestos de carinho e reconhecimento. Em 2017, ele recebeu membros do clube no Vaticano, reforçando seu apoio à reconstrução da equipe e à cidade. O Papa estava internado há semanas devido a problemas respiratórios e foi diagnosticado com pneumonia bilateral. O Vaticano confirmou a morte dele às 2h35 pelo horário de Brasília, desta segunda-feira, 21. O Vaticano ainda não divulgou detalhes sobre o velório e funeral, mas a sucessão papal será definida nas próximas semanas em um novo conclave.
Pedido de anistia deve voltar à pauta esta semana

O pedido de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 deverá ganhar novo destaque na Câmara dos Deputados, esta semana. A oposição está articulando para acelerar a tramitação do projeto, com uma reunião de líderes marcada para o dia 24 de abril. O objetivo é incluir o requerimento de urgência na pauta e votar o projeto já na semana seguinte. O projeto de anistia, que já conta com 262 assinaturas válidas, propõe limitar a anistia a crimes como depredação de patrimônio público, mas exclui crimes mais graves, como tentativa de golpe e associação criminosa. A aprovação do requerimento de urgência exige o apoio de pelo menos 257 deputados, e a votação final dependerá de uma maioria simples no plenário. Esse tema tem gerado debates intensos, com implicações políticas e jurídicas significativas.
Greve de fome
Familiares dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023 estão considerando iniciar uma greve de fome dentro do Congresso Nacional para pressionar a votação do Projeto de Lei da Anistia. A estratégia foi inspirada no protesto do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que ficou nove dias em greve de fome e conseguiu adiar a votação de sua cassação por 60 dias. O grupo busca pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que ele coloque o projeto em pauta com urgência. O requerimento de urgência já conta com 262 assinaturas, incluindo parlamentares da base governista. No entanto, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário e passar pelo Senado antes de ser sancionada pelo presidente. Esse movimento pode influenciar os rumos da votação.