Esqueça o Caribe! Esse distrito brasileiro de águas cristalinas vai te surpreender

Imagem de uma bela praia com areia branca, águas cristalinas e uma faixa de vegetação ao longo da orla, ideal para turismo e lazer no Brasil. Ela fica localizada no distrito de Alter do Chão, no Pará.

O distrito de Alter do Chão, no Pará – Foto: Agência Santarém/Divulgação/ND

Você já ouviu falar em Alter do Chão? Esse charmoso distrito, localizado no coração do Pará, abriga águas doces cristalinas e paisagens de tirar o fôlego.

Conhecida como o “Caribe Amazônico”, a região já foi eleita pelo jornal britânico The Guardian como uma das praias mais bonitas do Brasil — e a mais bela praia de água doce do mundo. O apelido faz alusão à península de Yucatán, no México, famosa por suas águas azul-turquesa.

Um dos destinos mais encantadores do Norte do país, Alter conquista viajantes que buscam por belas paisagens, cultura e tranquilidade. Uma boa opção para quem quer conhecer a Amazônia, descubra mais sobre esse paraíso a seguir e veja dicas para aproveitar a região.

Alter do Chão, o distrito brasileiro de águas cristalinas

Praia paradisíaca de areia branca e água cristalina sob céu parcialmente nublado, ideal para relaxar e curtir a natureza.

Paisagens de Alter do Chão destam-se por suas belezas naturais – Foto: Paulino Menezes/MTur/Divulgação/ND

Alter do Chão está localizada a cerca de 38 quilômetros de Santarém e a aproximadamente 1.300 quilômetros de Belém, capital do Pará.

Segundo o Ministério do Turismo, o destino é uma excelente porta de entrada para quem deseja explorar a Amazônia. A vila oferece boa infraestrutura, conforto e uma combinação única de praias de água doce com a imensidão da floresta amazônica.

As águas cristalinas do Rio Tapajós banham mais de 100 quilômetros de praias na região de Santarém, e é nesse cenário que Alter se destaca como um dos tesouros naturais mais encantadores do Brasil. Um verdadeiro convite para quem procura maior conexão com a natureza.

Como chegar a Alter do Chão

A maneira mais prática de chegar ao local é de avião. O aeroporto de Santarém recebe, em média, 15 voos diários com origem em cidades como Brasília, Belém e Manaus, segundo o Ministério do Turismo. De lá, os visitantes seguem de carro até o distrito. O trajeto leva cerca de uma hora.

Vista da janela de avião durante o voo com nuvens e céu ao entardecer, transmitindo sensação de viagem e aventura aérea.

A forma mais prática de chegar ao “Caribe Amazônico” é pelos ares, em aviões – Foto: Banco de Imagens/ND

Qual a melhor época do ano para visitar o “Caribe Amazônico”?

O vilarejo é encantador em todas as épocas do ano! O que muda, no entanto, é a paisagem local, que varia de acordo com o nível do rio.

Imagem de uma praia com restaurantes de palha e cadeiras de praia sob guarda-sóis coloridos, vista para o mar azul claro sob céu parcialmente nublado.

Alter do Chão proporciona momentos únicos durante todos os meses do ano a seus visitantes – Foto: Paulino Menezes/MTur/Divulgação/ND

Para quem busca sombra e água fresca, a melhor época para visitar é entre os meses de agosto e janeiro, indica o Ministério do Turismo. Nesse período, os rios estão mais baixos e os bancos de areia branca formam praias deslumbrantes de água doce e cristalina.

Nos demais meses, Alter do Chão é ideal para quem deseja explorar trilhas, fazer passeios de barco e viver experiências únicas — como a Floresta Misteriosa, que, segundo a National Geographic, corresponde ao Igarapé dos Macacos, um braço raso do Rio Tapajós cercado por vegetação densa.

O que fazer em Alter do Chão?

  1. Aproveitar as praias! Entre as mais acessíveis estão as do Cajueiro, Jacundá e a Praia Pequena — que conta com um Centro de Atendimento ao Turista e pode ser visitada a pé. Já a charmosa Praia do Amor fica logo em frente à principal escadaria do distrito. Para quem busca mais privacidade, vale conhecer a Ponta do Cururu e a Praia do Muretá, acessíveis por catraieiros (pilotos de barco) que aguardam na orla de Alter do Chão;
  2. Conhecer a cultura local: no vilarejo, é possível viver uma imersão amazônica ao visitar comunidades ribeirinhas, formadas pela mistura de indígenas com estrangeiros da época da colonização. Algumas estão preparadas para receber visitantes, como a Floresta Nacional dos Tapajós e a comunidade Anã;
  3. Explorar a culinária regional: a base da gastronomia é o peixe, presente em pratos variados e únicos da região. Vale provar de tudo! Uma experiência autêntica é participar da Piracaia, tradição de assar peixe na areia da praia, à noite. O momento pode ser embalado por apresentações de carimbó e encenações das lendas do boto-cor-de-rosa e do boto cinza, o tucuxi.
Dança tradicional indígena na praia ao pôr do sol, com mulheres e homens usando roupas coloridas e chapéus típicos, celebrando a cultura local.

A tradição da Piracaia – Foto: MTur/Divulgação/ND

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