Os nós das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles que o governo de SC não conseguiu desatar

Não se trata de culpabilizar o governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Infraestrutura. Até porque é um problema que vem como herança de administrações passadas.

Adutora na ponte Colombo Salles; Casan está as vias de construir uma nova adutora; esse é um dos nós a serem desatados para reforma das pontes – Foto: Marco Santiago/Arquivo/ND

Mas o fato é que o governo de Santa Catarina, em sua atual administração, não conseguiu dar o primeiro passo para começar o serviço de melhoria das estruturas das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, as principais ligações entre ilha e continente.

O governo de Santa Catarina, por intermédio da Procuradoria-Geral do Estado, entrou com recurso para tentar reverter a decisão da Justiça que suspendeu o processo de contratação de empresa, para retirada das passarelas na ponte Colombo Salles.

O documento foi assinado  pelo procurador-geral Márcio Luiz Vicari e o procurador André Filipe Sabettzki Boeing e pede a “reconsideração da decisão monocrática agravada”.

Atualmente só uma passarela da Pedro Ivo Campos está em funcionamento.

É o primeiro passo para conseguir, finalmente, operar com reparos nos pilares que sustentam as estruturas.

Casan e a adutora nas pontes

O passo seguinte diz respeito a uma adutora da Casan que precisa ser construída na ponte Pedro Ivo Campos. A atual, que está na ponte Colombo Salles, só será desativada depois que a nova for concluída.

Vistoria nas pontes foi realizada nesta quinta-feira – Foto: Cristiano Andujar/MPSC/Divulgação/ND

Segundo a Casan, a abertura das propostas para a construção de uma noba adutora está prevista para o dia 8 de agosto.

Se “ocorrer dentro do previsto”, a obra começa em setembro de 2024, com prazo de conclusão até fevereiro de 2025.

Restauro das pontes

Só após finalizadas essas duas deliberações, aí, sim, as duas pontes vão poder passar pela devida e necessária manutenção.

A Secretaria de Infraestrutura garante que não há risco de queda ou de rompimento das estruturas, apesar do aspecto desgastado que os pilares aparentam.

A mesma secretaria, no entanto, reconhece que é preciso fazer o trabalho para amenizar o aspecto e, de fato, aumentar a segurança de todos.