Morador de SC que passava trote no 190 recebe ‘visita’ de policiais e vai parar na delegacia

Um homem, de 62 anos, foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, depois de passar trote e perturbar o trabalho da Polícia Militar da cidade.

O homem, de 62 anos, ligou mais de 20 vezes passando trote no telefone de emergência da Polícia Militar de São Miguel do Oeste

O homem, de 62 anos, ligou mais de 20 vezes perturbando o telefone de emergência da Polícia Militar de São Miguel do Oeste. – Foto: Pixabay/Divulgação/ND

O caso foi registrado por volta das 18h45 da última sexta-feira (23). Conforme a PM, a Central Regional de Emergências recebeu mais de 20 ligações do mesmo número e conseguiu identificar o endereço do responsável pelas ligações.

Homem passava trote com o próprio celular

Policiais foram até a casa do homem e identificaram que as ligações partiram do celular dele. Diante da constatação, o homem recebeu voz de prisão por passar trote ou perturbar o serviço de emergência.

Trote é crime!

O trote em telefones de emergência é um problema que persiste em diversas cidades do Brasil e ao redor do mundo, gerando sérias consequências para a segurança pública.

A prática, que envolve ligações falsas para serviços como o 190 (Polícia Militar), 193 (Corpo de Bombeiros) e 192 (SAMU), não apenas atrapalha o trabalho das equipes de socorro, mas também coloca vidas em risco.

A legislação brasileira prevê punições para quem realiza trotes, que podem incluir multa e, em casos mais graves, até prisão. Com o avanço da tecnologia, novas ferramentas de rastreamento têm sido desenvolvidas para localizar quem faz as ligações falsas.

A pena prevista é de um a seis meses de detenção, de acordo com o artigo 266 do Código Penal Brasileiro.

No caso dos menores de idade, está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como uma infração gravíssima e quem comete, deve ser encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude, em que serão aplicadas as medidas socioeducativas, de acordo com a gravidade da situação, dentro do que prevê a legislação vigente.

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